Logotipo em forma de cruz estilizada na cor branca, com detalhes decorativos nas extremidades e as letras ‘CJ’ centralizadas dentro de um círculo, sobre um fundo verde.

Uma cruz que caminha conosco!

Memória, Esperança e Missão

A histórica união oficializada em 4 de novembro de 2025 em Loyola (Espanha), concretizou um sonho cultivado desde o século XVII pela fundadora Mary Ward: reunir em um único corpo espiritual e institucional os dois institutos que nasceram de sua missão – a Congregação de Jesus (CJ) e o Instituto Beatíssima Virgem Maria (IBVM).

Com a fusão, cerca de 1.880 irmãs passaram a seguir juntas sob o nome de Congregação de Jesus – CJ, marcando um novo capítulo na presença missionária, educativa e pastoral inspirada na espiritualidade de Mary Ward.

Fusão histórica CJ + IBVM
Grupo numeroso de irmãs do IBVM e da CJ reunidas nos degraus de um grande santuário em Loyola, posando para uma foto coletiva diante da fachada barroca do edifício.

A unificação ocorreu após anos de diálogo, discernimento e construção conjunta. O decreto de união foi proclamado em missa solene na cidade de Loyola, reunindo irmãs do mundo todo.

“Há séculos temos o mesmo carisma e a mesma missão. Hoje somos um só”
Ir. Verônica Fuhrmann
Superiora Geral

O processo uniu 580 irmãs do IBVM e 1300 da CJ, consolidando uma única congregação, comprometida com a educação, justiça e presença evangélica no mundo contemporâneo. Seguindo assim os ensinamentos de Jesus, atualizando o evangelho em nosso mundo hoje.

Herança de Mary Ward
Imagem em estilo de retrato histórico de uma mulher usando véu, composta como mosaico formado por muitas pequenas fotos de irmãs do IBVM e da CJ. O mosaico recria um retrato tradicionalmente associado à fundadora das congregações.

A nova fase mantém um dos símbolos mais antigos e significativos da tradição de Mary Ward, que é a cruz presente no brasão de sua família. Esta cruz, de estilo florido, acompanha espiritualmente a Congregação desde suas origens.

Associada ao longo do tempo à identidade e missão das irmãs, ela recorda:

  • As raízes históricas;
  • A missão de educar, libertar e servir;
  • A fidelidade ao Evangelho vivido com audácia e sinceridade. 
A Congregação reforça, assim, que o símbolo não é novo, mas uma reafirmação do selo espiritual que acompanhou gerações de irmãs desde o século XVII.  
A novidade visível nesta fase é a cor adotada para o sacramental. Agora a cruz é revestida pela cor verde
Na espiritualidade e na liturgia católica, o verde (cor predominante do Tempo Comum) tem diferente significados. Como: esperança e confiança na Providência; vida que floresce; cotidiano vivido com fidelidade missionária; caminho de maturidade espiritual. 
Além do sentido teológico, o verde também evoca vitalidade, renovação e continuidade, sinalizando que a Congregação recorda sua história não apenas como memória, mas como movimento vivo no mundo atual. 
Identidade congregacional unificada
all former IBVM sisters received the CJ cross

O símbolo da cruz verde vai além e passa a expressar a identidade renovada da congregação unificada. Por séculos, as duas ramificações seguiram paralelamente o carisma de Mary Ward em contextos diversos. 

Agora, CJ e IBVM avançam:

 “Como um só corpo, um só espírito e uma só missão.”
Vestidas de verde, podemos afirmar, que a cruz torna-se um elo entre passado, presente e futuro, sinal de continuidade de um carisma que atravessou séculos e segue renovado para os tempos que virão. 

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *